Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Proximidade física com colegas de trabalho prejudica minha concentração'
Escreve um ouvinte: "Minha dúvida pode parecer banal para muita gente, mas para mim é um martírio. Eu trabalho em um escritório que é um amplo espaço aberto, repleto de cubículos de tamanho mínimo. Ficamos tão perto uns dos outros, que dá até para ouvir a respiração de quem está dos lados.
Quando fui contratado, não pensei em perguntar como era o espaço físico. E essa aglomeração humana me causa incômodo e prejudica a minha concentração. Há algum modo de resolver isso?"
Você está sendo vítima de algo chamado coerência do assento de avião. As companhias aéreas decidiram que o espaço deve ser suficiente para acomodar um passageiro de altura média, que no caso do Brasil, é um metro e sessenta e cinco.
Quem tem altura maior, é exceção. E isso é um problema da genética, e não da empresa aérea. A diferença, no seu caso, é que você tem que fazer a mesma viagem todos os dias.
Se a questão fosse só de vizinhança, como, por exemplo, alguém que pareceu ter caído num tanque de perfume, alguém que ronca acordado, ou alguém que não usa desodorante, entre outros incômodos, você poderia pedir para trocar de lugar. Se fosse por barulho, você poderia usar um fone de ouvido.
Mas o seu problema é outro. Como no caso do avião, você está fora da média dos colegas, que se acomodam, se adaptam e se acostumam. A única solução parece ser procurar outro emprego. E, lição, aprendida, verificar o local de trabalho antes de aceitar.
Max Gehringer, para CBN.
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