Anteontem quando escrevi este pequeno poema sobre a chuva, não me lembrava que há 10 anos atrás eu escrevi outro, com o mesmo nome: Chuva.
Eu só me lembrei deste antigo porque quando eu fui cadastrar o poema novo, meu banco de dados registrou apontou que já existia um outro com o mesmo nome. Sim, eu registro todas essas porqueirazinhas que eu escrevo. =)
Então, resolvi postá-lo aqui. De acordo com o meu registro, ele foi escrito em novembro de 1999... Época do primeiro ano da universidade, e época em que eu estava apaixonado pela primeira vez...
Chuva
Foi numa daquelas tardes de verão,
Em que o sol muito nos castigava,
Que as nuvens chegaram mansas então,
Trazendo a chuva que precisava.
E foi na chuva, correndo depressa,
Que te vi, linda mesmo molhada.
Foste a passos rápidos até a travessa,
Onde era e ainda é a tua morada.
Entraste, e fiquei ainda na chuva,
As gotas me faziam a visão turva,
Ali parado como uma escultura.
A chuva passou. Os dias também.
Só não passou a figura de alguém,
Eu, que não esquece a tua gravura.
7 comentários:
que lindo.
é, a chuva e os dias passam, mas outras coisas ficam gravadas, pelo menos até qndo permitimos.
bjs
lembrei dessa musica:
"Olho para a chuva que não quer cessar
Nela vejo o meu amor
Esta chuva ingrata, que não vai parar
Pra aliviar a minha dor "
XD
Ah, então quer dizer que o senhorito é poeteiro há mais de dez anos, já? E registra?
Que esperto, nunca pensei em fazer isso com os textos que eu escrevo. Bom, foda-se. Fosse de grande valia, tava rolando na net com autoria de LFV, né, ahuahuahuahuahuhuahuahauhauhuaa!
Adoro ler o poema dos outros... mas nunca sei o que dizer. xD
Putz... por incrivel q pareça lembrei de uma música do Felipe Dylon.. vamos dizer que a bebida de ontem ajudou.
Hahaha, que lecáu! :~)
Que muniiito!
juju, a senhorita bebeu antes de comentar?
tá escrevendo com jeito de bêbado falando, hahahaha
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