Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 22/02/2012, com mais um clássico do mundo corporativo, sobre o que a chegada do homem à lua tem a ver com o mundo corporativo moderno.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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A relação entre o homem na lua e o mundo corporativo
O dia 20 de julho de 1969 foi um marco na história da humanidade. Pela primeira vez, desde que a raça humana habita a Terra, um de seus representantes deixou os limites do planeta e pisou em outro corpo do universo, no caso, o mais próximo de nós: a Lua. Exatamente as 23 horas, 56 minutos e 31 segundos, horário de Brasília, o astronauta Neil Armstrong terminou de descer os nove degraus do módulo lunar Eagle, e deixou na superfície da Lua a impressão da sola de sua bota do pé direito, tamanho 41.
Nem todo mundo lembra do feito de Neil Armstrong, mas dos três astronautas da missão Apollo 11, se alguém consegue ser lembrado, é ele. Saber de cór os nomes dos outros dois, já é coisa de fanático por ciência aeroespacial.
O que pouca gente sabe é que Neil Armstrong foi o primeiro a pisar na Lua por dois motivos. O primeiro e mais conhecido é que ele era o chefe daquela missão espacial. E o segundo motivo é que dos três astronautas, Neil Armstrong era, tecnicamente falando, o menos necessário.
O segundo homem a pisar na Lua, Buzz Aldrin, só desceu depois que Neil Armstrong garantiu que tudo estava bem. Porque Aldrin era o piloto do módulo lunar. Se ele descesse antes e alguma coisa errada acontecesse, Neil Armstrong não conseguiria mais levantar vôo.
O terceiro astronauta, que ficou rodando no espaço, Michael Collins, era na verdade o mais importante dos três. Porque era o único que conseguiria pilotar a nave espacial de volta para a Terra. Por isso mesmo, permaneceu em órbita, lá em cima, esperando os outros dois.
Tantos anos depois, a chegada do homem à Lua continua sendo uma bela parábola do que é o mundo corporativo moderno. Não importa que os funcionários sejam extremamente bem qualificados. Nem que executem com perfeição as suas tarefas. Porque, no fim das contas, quem acaba ficando com toda a glória é o chefe.
Max Gehringer, para CBN.
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