Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 23/09/2013, com um ouvinte que está em dúvida se recontrata um ex-funcionário que pediu demissão.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
/===================================================================================
'Excelente funcionário pediu demissão e agora quer voltar'
"Sou gerente de uma empresa", um ouvinte escreve. "Há cinco meses, um excelente funcionário pediu demissão. Agora ele me ligou, perguntando se poderia ter o cargo de volta. O que seria mais recomendável fazer?"
Vamos lá. Primeiro, consultar o setor de recursos humanos para saber se existem restrições para a recontratação de alguém que pediu a conta. Em muitas empresas, isso é norma.
Se na sua empresa a decisão for apenas sua, pondere três aspectos.
O primeiro é o que o setor irá ganhar com a volta do funcionário. Os resultados dele eram acima da média? Há um forte motivo técnico ou de conhecimento ou de desempenho para trazê-lo de volta?
O segundo aspecto a ponderar é a reação dos antigos colegas caso o demissionário retorne. Ele era uma pessoa estimada por todos? Colaborava para que o ambiente de trabalho fosse bom?
E o terceiro aspecto é, provavelmente, o que mais deve estar lhe preocupando: qual é a mensagem que você estaria passando para o resto dos subordinados? Que eles podem se arriscar a sair numa boa, porque depois as portas estarão abertas para acolhê-los de volta?
Se o funcionário que deseja retornar preenche os dois primeiros aspectos, e se houver uma vaga aberta para acomodá-lo, você só terá que explicar o terceiro aspecto a todos os subordinados, deixando claro que a volta de um não deve ser entendida como uma jurisprudência que implicará na volta de qualquer outro.
Agora, e se você tiver que demitir alguém para trazer o ex-funcionário de volta? A decisão é sua, mas eu não faria isso. Eu esperaria até ter uma vaga para então convidar o ex a concorrer a ela.
Max Gehringer, para CBN.
Nenhum comentário:
Postar um comentário