Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 18/09/2013, com duas ouvintes que estão com problemas em seus ambientes de trabalho.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Todo mundo fala da vida pessoal na empresa, mas eu me sinto desconfortável'
Temos duas consultas hoje, com uma grande disparidade entre elas.
A primeira é de uma ouvinte que diz: "Comecei a trabalhar em uma empresa familiar. Somos quinze funcionários e ficamos todos num grande salão, sem salas ou divisórias. O que mais me chama a atenção é o fato de que todo mundo comenta assuntos pessoais abertamente: onde foi, com quem foi, o que fez. Nem mesmo os detalhes mais insignificantes ficam de fora. Eu sempre fui reservada e me sinto incomodada quando me perguntam se estou namorando e outras coisas que nada têm a ver com o trabalho. Sinto que a minha privacidade está sendo invadida e pergunto se a melhor solução seria mudar de emprego?"
E a segunda consulta é de uma ouvinte que diz: "Trabalho em uma consultoria tributária e meu único contato com a civilização é meu chefe, um advogado que passa o dia inteiro lendo e digitando, só fala comigo quando precisa de alguma coisa e não me permite fazer ligações particulares durante o expediente. Eu adoro conversar e às vezes me dá vontade de falar sozinha, só para poder ouvir o som de uma voz. O que faço? Peço a conta?"
Bom, acredito que o ponto aqui seja simples: todo mundo errou. As duas empresas, por não terem explicado adequadamente como seriam a rotina e o ambiente do local de trabalho. E as duas contratadas, por não terem feito algumas perguntas básicas antes de aceitar os empregos.
E sim, sugiro que ambas procurem outras opções.
Adaptação é uma apreciável qualidade profissional. Mas concordo que escancarar a vida pessoal e viver num claustro são duas situações que já escapam um pouco dos limites aceitáveis da maioria das pessoas.
Max Gehringer, para CBN.
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