2015-12-04

O e-mail de minha antiga empresa continua ativo - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 04/12/2015, com um ouvinte que saiu de uma empresa, mas seu e-mail nela permanece ativo.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

/===================================================================================

O e-mail de minha antiga empresa continua ativo

e-mail corporativo

Um ouvinte escreve: "Tenho uma dúvida. Saí de uma empresa faz um mês, mas o meu e-mail nela continua ativo. Ele tem o-meu-nome@nome-da-empresa. Sei que ele continua ativo porque mando mensagens que não são respondidas, mas não recebo nenhuma resposta de que o e-mail não existe mais. Pergunto se não é obrigação da empresa cancelar o e-mail de alguém que já deixou de fazer parte do quadro de funcionários?"

Bom, à primeira vista pareceria que sim, mas a resposta é não, a empresa não está legalmente obrigada a cancelar imediatamente o e-mail de um funcionário desligado. Podem existir dois motivos para a empresa manter o e-mail ativo por algum tempo.

O primeiro é profissional. Como é o nome da empresa que está no endereço do e-mail, um cliente ou fornecedor pode fazer um contato comercial. E nesse caso, alguém responderia que o funcionário em questão deixou a empresa e que o assunto será encaminhado por outra pessoa. Isso faz todo o sentido, pelo menos durante 90 dias.

O segundo motivo que, imagino eu, é o que possa estar lhe preocupando, seria a empresa manter o seu e-mail ativo para descobrir alguma informação sobre você, a partir de uma mensagem pessoal de alguém que não saiba de sua saída. Não é uma atitude usual, mas pode acontecer.

Então, duas sugestões. Ao sair da empresa, informar de imediato a todos os contatos. E para quem está empregado, a sugestão é evitar utilizar o e-mail da empresa para fins pessoais. Há muitas outras maneiras de se comunicar com amigos e conhecidos.

Max Gehringer, para CBN.


Nenhum comentário: