Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 10/08/2016, sobre redes sociais e processos de seleção de empresas.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
/==========================================================================
'Estar nas redes sociais é bom ou ruim para um processo de estágio?'
Escreve um ouvinte: "Eu me inscrevi para participar de um programa de estágio numa dessas grandes empresas em que todo jovem gostaria de estagiar. Na ficha de inscrição foram solicitados diversos dados, dentre eles as redes sociais de que o candidato participa. Isso é bom ou é ruim?"
É neutro. Estar em redes sociais faz parte do cotidiano dos jovens, são raros os que não estão em nenhuma.
Eu conversei com o selecionador de uma empresa que utiliza esse método de avaliar previamente os candidatos a emprego através de postagens deles em redes sociais. E ele me disse o seguinte: como processos seletivos atraem centenas de candidatos para cada vaga, é feita uma triagem inicial, que reduz o número para 20 candidatos por vaga; são esses que irão passar por aqueles testes e entrevistas pessoais.
É claro que a formação escolar e a experiência têm maior peso nessa triagem, mas mesmo assim, o número de candidatos viáveis continua alto. Para chegar à quantidade desejada, são usadas as redes sociais.
E aí, candidatos podem ser descartados por erros elementares de português ou por sempre postarem críticas negativas e pesadas sobre qualquer assunto que esteja sendo comentado. Por outro lado, são apreciadas opiniões balanceadas e antenadas com a realidade, que tragam sugestões para melhorar as coisas.
Portanto cada um é livre para escrever o que quiser e como quiser. Mas é bom estar ciente de que recrutadores também podem estar lendo.
Max Gehringer, para CBN.
Nenhum comentário:
Postar um comentário