Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
/==========================================================================
'Seria mal interpretada se responder que minha motivação é o dinheiro?'
Escreve uma ouvinte: "Em um questionário para uma vaga, a primeira pergunta era esta: 'O que lhe motiva a vir trabalhar todos os dias?' Imagino que o avaliador nem leria o resto do questionário se não gostasse da primeira resposta e eu fiquei em dúvida. Eu responderia que o que me motiva é ganhar dinheiro, ser promovido e aí ganhar mais dinheiro. Mas uma resposta sincera como esta, não poderia ser mal interpretada?"
Sim, poderia e seria. Ao colocar o dinheiro como sua principal motivação de todos os dias, você estaria passando duas mensagens. A primeira é que não demoraria a pedir um aumento. E a segunda é que pediria a conta se recebesse uma proposta para ganhar mais, mesmo que ainda nem tivesse completado o período de experiência.
Para os avaliadores, há uma diferença entre motivação e obrigação. Como todo empregado, você trabalha porque precisa, e não porque gosta imensamente de levantar cedo, enfrentar trânsito e passar oito horas convivendo com gente e com situações que nem sempre serão do seu agrado. Então, como a maioria dos assalariados, você está alugando o seu tempo e o seu talento porque não tem outra opção imediata.
Mas motivação é aquilo que vem após a questão monetária. Uma resposta aceitável seria: "Fazer um bom trabalho para poder merecer oportunidades". Ao ler isso, o avaliador certamente passaria para a segunda resposta do questionário.
Max Gehringer, para CBN.
Nenhum comentário:
Postar um comentário