2014-03-24

'Sou formada em tecnologia de recursos humanos há quatro anos, mas não consigo emprego' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 24/03/2014, com uma ouvinte que não consegue uma área em recursos humanos.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Sou formada em tecnologia de recursos humanos há quatro anos, mas não consigo emprego'

recursos humanos

Uma ouvinte escreve: "Eu me formei no curso de tecnologia de recursos humanos faz quatro anos e até hoje não consegui um emprego na área. Onde está o problema? Em mim, no curso que fiz ou no mercado de trabalho?"

Sinto dizer, mas está em você. O mercado de trabalho contrata profissionais adequados para executar funções específicas. E o curso que você fez lhe forneceu a base teórica para ser contratada. Então, só sóbrou a terceira perna da equação, que é você.

Como a área de recursos humanos existe em todas as empresas, de todos os setores, não há um problema de limitação de vagas, como seria, por exemplo, se você tivesse estudado oceanografia.

O que acontece é que recursos humanos é uma área muito atraente e faz jús a esse predicado. Ela atrai uma quantidade enorme de interessados. Outra área que está na mesma situação é a de jornalismo, também atraente e também restrita em relação ao número de formandos.

Em casos assim, raramente um candidato a emprego é admitido porque enviou um currículo ou se inscreveu em um site de empregos. Os profissionais que já trabalham em recursos humanos recebem tantos pedidos pessoais de emprego que as vagas que aparecem acabam sendo preenchidas sem um processo seletivo aberto e democrático. Os candidatos são todos indicados por alguém e os contratados não podem ser acusados de apadrinhamento, porque passam por testes duros e entrevistas, e competem com outros indicados.

Então o problema é simplesmente você não ter encontrado ainda alguém que a recomende para um desses processos. Esse é o único caminho.

Max Gehringer, para CBN.


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