Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Perdi meu emprego de encarregado e aceitei uma vaga de assistente'
Escreve um ouvinte: "No rastro da crise, perdi meu emprego de encarregado em uma instituição de porte. Depois de procurar e não encontrar uma vaga semelhante, aceitei uma função de assistente em uma empresa de porte médio. Estou muito frustrado porque hoje ganho menos do que profissionais que há um ano eram meus subordinados. Sei que essa crise vai acabar e que as vagas irão reaparecer, mas pergunto: quando o mercado se estabilizar, que tipo de função as empresas irão me oferecer? A de encarregado, que eu tinha, ou a de assistente, que eu tenho?"
Sinto lhe dizer, mas a memória do mercado de trabalho é curta. Se você permanecer mais de um ano como assistente, o mais provável é que esse seja o tipo de vaga que lhe será oferecido. Isso porque, em um processo seletivo, uma empresa que estiver contratando um empregado dará preferência a um candidato que esteja já ocupando essa função.
Minha sugestão é que você tente rapidamente conseguir outra vaga de assistente, mas em uma empresa de grande porte. Estando nela quando a crise se dissipar, você terá condições de ser considerado para uma das vagas internas de liderança que certamente serão reabertas.
Mesmo que a sua situação atual seja pouco animadora em relação ao seu passado recente, permanecer em uma empresa de porte médio será mais danoso para o seu futuro do que a função provisória que você ocupa atualmente.
Max Gehringer, para CBN.
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