Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 28/05/2012, sobre como se comportar durante uma reunião de avaliação de desempenho.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Como agir durante reunião de avaliação?
"A empresa em que trabalho", escreve um ouvinte, "tem um processo semestral de avaliação de desempenho, que inclui uma conversa direta entre chefe e subordinado. No último semestre, a minha avaliação ficou abaixo do que eu esperava e eu saí da sala do meu chefe me sentindo um trapo. Não sei o que acontecerá na próxima, mas gostaria de saber como não me deixar abater se ela não for boa."
Vamos lá. Quando um subordinado, que esperava ouvir somente elogios, recebe um par de críticas, a reação mais natural é a defensiva. Só que tentar encontrar argumentos para fazer o chefe rever a avaliação é inútil. Ele teve tempo suficiente para pensar no que iria dizer e duvidar da capacidade de análise dele, seria criar um desconforto desnecessário.
Há também subordinados que simplesmente travam e não sabem o que dizer. E há outros que ficam com raiva do chefe, achando que a má avaliação é fruto de perseguição.
A maneira mais adequada de encarar a situação é também a mais simples: ouvir. Polidamente, sem interromper, nem fazer cara feia. Seria conveniente também levar um bloco e anotar os pontos principais, porque nem sempre tudo o que o chefe disser estará escrito na folha de avaliação.
Bom, o nosso ouvinte perguntaria: "O fato de somente escutar não daria impressão de que estou concordando com as críticas?" Não. Significa que você está ouvindo o que o chefe está dizendo, e está dando a devida importância ao que você ouve.
Se ao final da avaliação você perguntar o que poderia fazer para melhorar o ponto que lhe causou mais intraquilidade, você notará uma súbita expressão de alívio no rosto do chefe. Isso porque chefes também não gostam de fazer essas avaliações. Principalmente quando eles precisam dizer, cara a cara, que um subordinado não é a cereja do bolo.
Max Gehringer, para CBN.
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