Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 08/08/2018, com um ouvinte que concluiu uma pós-graduação e não lhe aconteceu nada no trabalho.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Empresas não reagem a um diploma, mas aos efeitos práticos dele no trabalho
Um ouvinte escreve: "Trabalho há três anos em uma empresa financeira. E faz oito meses que concluí um curso de pós-graduação em uma instituição de ensino renomada. Tomei a providência de encaminhar ao setor de recursos humanos, cópia do diploma e do histórico escolar, para a alteração do meu registro acadêmico. Ao mesmo tempo, informei a meu gestor sobre o curso e o meu desempenho nele.
Eu esperava, no mínimo, receber tarefas de maior responsabilidade. Esperava que a empresa, ao premiar quem se dedicou a estudar, incentivasse outros funcionários a estudar também, o que certamente iria melhorar o nível geral de conhecimento e de execução. Mas nada aconteceu. Continuo fazendo o mesmo trabalho e ganhando a mesma coisa. Será que estudei à toa?"
Não, claro que não. Mas vou tentar lhe dizer exatamente o que você disse, só que do ponto de vista da empresa.
Um empregado estuda; aprende coisas novas; aplica o que aprendeu ao trabalho que executa; o trabalho fica melhor e se destaca; o empregado é recompensado pelo mérito demonstrado; e seus colegas percebem a importância da educação continuada.
Essa sequência de eventos somente difere da exposição que você fez, por um detalhe: empresas não reagem a um diploma, reagem aos efeitos práticos dele no trabalho.
Você não estudou à toa. Ainda apenas não mostrou, usando suas próprias palavras, como o curso melhorou o seu nível de execução.
Max Gehringer, para CBN.
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