Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 03/08/2018, com uma ouvinte que acha que perdeu uma vaga de trabalho por ser mulher.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Fui até o final de processo seletivo e penso que perdi a vaga por ser mulher'
Uma ouvinte escreve: "Tenho uma dúvida cruel. Fui até o final de um processo de seleção em uma boa empresa, muito grande, muito sólida. Restaram dois candidatos, eu e um homem. E ele foi contratado. Agora, não consigo deixar de pensar que perdi a vaga por ser mulher. Você pode me afirmar, com certeza, que não foi por isso?"
Há pouquíssimas coisas nesse mundo que posso afirmar com certeza, mas essa certamente não é uma delas.
Mas você mesma pode tirar suas conclusões com base naquilo que viu na empresa, durante o processo de seleção. Havia mulheres em funções semelhantes a que você estava concorrendo? Você cruzou nos corredores com pessoas de diversas etnias?
Ou, em outras palavras: algo que você notou, ou ouviu, ou leu, lhe deu a impressão de que você estava em uma empresa que discriminava quem quer que fosse? Se não houve nada que pudesse substanciar uma queixa de preconceito, então o motivo foi outro.
Mas não custa nada lembrar e repetir aqui, que em empresas relevantes no mercado, o sexo deixou de ser, há tempos, um argumento. Não só em contratações, como também em reuniões de trabalho e promoções.
A razão não tem gênero e deve sempre ser concedida a quem tiver melhores requisitos e mostrar mais determinação. Ou seja: a mulher. Quase sempre, mas nem sempre, como a nossa ouvinte descobriu desta vez.
Max Gehringer, para CBN.
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