Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 14/08/2018, com uma ouvinte que numa conversa de almoço, falou com uma pessoa de recursos humanos sobre seu chefe, e no dia seguinte, foi chamada por ele para conversa.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Fiz comentários sobre meu gestor e fui chamada por ele para conversar'
Uma ouvinte escreve: "Em conversa informal com uma pessoa da área de recursos humanos de minha empresa, no horário de almoço, eu fiz alguns comentários sobre a conduta do meu gestor. Nada muito sério, apenas observações sobre o fato de ele ser impaciente. No dia seguinte, fui apanhada de surpresa, quando meu gestor me chamou para conversar sobre a minha opinião a respeito dele.
Fiquei com a cara no chão, me desculpei pelo mal-entendido e tudo terminou bem, espero. Minha dúvida é se recursos humanos não deveria manter confidencialidade sobre assuntos como esse, já que não fiz uma reclamação formal e nem solicitei ajuda."
Vamos lá. Essa pessoa ouviu uma queixa de uma funcionária e deu seguimento ao assunto. Você pode argumentar que não estava realmente se queixando, que foi só uma confidência à toa e que, além disso, era uma conversa fora do expediente.
É verdade, como também é verdade que faz parte das atribuições de recursos humanos, resolver pequenos problemas que poderão se tornar grandes problemas se não forem tratados com seriedade.
No tocante a confidencialidade, de fato existem assuntos sigilosos na empresa, como por exemplo, a folha de pagamento. Mas não há nada que obrigue alguém de recursos humanos a guardar segredo sobre algo que tenha ouvido e que seja de interesse da empresa.
Mas o lado bom é que você aprendeu, na prática, que reclamações de empregados são levadas a sério.
Max Gehringer, para CBN.
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