Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Sou empregado de confiança, mas tenho pensado em procurar outra oportunidade'
Um ouvinte escreve: "Trabalho faz oito anos em um escritório de porte pequeno. Comecei com 18 anos e agora estou com 26. Com o tempo, passei a ser o empregado de confiança do dono, que me dá total liberdade para tomar decisões e que só aparece duas vezes por semana, para ver como andam as coisas.
Acontece que nos últimos sete anos, me formei e concluí uma pós-graduação. E penso em procurar outro emprego, um que me proporcione um futuro profissional mais promissor. Meu receio é que o escritório possa ir à falência se eu sair. E eu não gostaria de deixar o dono em má situação, porque ele sempre foi justo comigo."
Muito bem. A sua postura é muito digna e mostra que o dono fez bem em confiar em você.
Eu poderia lhe dizer que se você sair e o escritório quebrar, o problema será do dono, e não seu. Mas eu também tenho um coração.
Sugiro então que você converse com o dono. Talvez ele já tenha considerado a possibilidade de você vir a sair algum dia. Se não considerou, pode ser que ele lhe ofereça algo para você ficar, como uma sociedade no negócio.
Ou talvez ele fique magoado e acuse você de ser mal-agradecido, depois de "tudo o que ele fez por você".
Boa ou ruim, essa conversa lhe mostrará, com mais clareza, como sair sem causar maiores transtornos.
Você está se preocupando por algo que só imagina. E um bom choque de realidade, para você e para o dono, lhe mostrará a melhor decisão a tomar, e o tempo necessário para tomá-la.
Max Gehringer, para CBN.
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