Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 30/08/2018, com um ouvinte que tem um novo superior e quer dar a ele alguns aconselhamentos.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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O subordinado pode dar feedback ao superior?
Um ouvinte escreve: "Um novo coordenador foi contratado para o meu setor. Ele chegou com algumas ideias novas e está tendo dificuldades para colocá-las em prática. Mas, no geral, me parece ser uma pessoa com boas intenções.
Como já estou aqui faz três anos, sei o suficiente para poder ajudá-lo a se integrar melhor e mais rapidamente, e a não cometer eventuais erros que possam prejudicá-lo. Pergunto: como um superior recém-chegado iria interpretar o feedback de um subordinado que só está querendo colaborar?"
Vamos começar pelo feedback, que pode ter duas justificativas. Ou é uma obrigação, ou é uma questão de confiança.
Um superior tem a obrigação de oferecê-lo a seus subordinados, e com a devida frequência.
Já um feedback de um colega para outro só é bem aceito se, entre os dois, houver confiança mútua. Caso contrário, é intromissão indevida na vida alheia.
Com um superior, é a mesma coisa, só que os riscos são maiores. Portanto, a confiança deve preceder o aconselhamento.
Você precisa começar demonstrando ao novo coordenador que merece ser ouvido. E isso será adquirido pela observação atenta dele ao seu trabalho e à sua postura.
Pode demorar um mês ou talvez mais. E nesse meio tempo ele poderá se precipitar ou cometer erros, mas isso faz parte do aprendizado dele. Quando ele souber o suficiente, irá decidir a quem deve ouvir. Caso não seja você, seria bom você pedir a ele um feedback.
Max Gehringer, para CBN.
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