Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Chefes costumam ter subordinados de confiança
"Estou vivendo um pequeno drama", uma ouvinte escreve e conta: "Durante dois anos, fui a funcionária de confiança da minha gestora, que me passava tarefas que iam além da minha função. Alguns colegas chegavam até a me chamar de chefe, embora oficialmente meu cargo fosse igual ao deles. Pois bem. Há dois meses, essa gestora deixou a empresa e eu esperava ser promovida para o lugar dela. Mas não fui. A diretoria optou pela funcionária mais antiga do meu setor.
A minha relação com ela sempre havia sido cordial e continuou a ser, após a promoção dela. Mas eu voltei a fazer somente o trabalho sem graça que fazia quando fui contratada. Virei mais uma, quando me acostumara a ter uma posição de mais destaque. Ninguém me trata mal, pelo contrário, mas me sinto como se tivesse sido rebaixada. Qual seria a maneira mais apropriada para superar essa situação?"
O que aconteceu com você não é tão raro assim. Todo chefe costuma ter um subordinado no qual deposita mais confiança. Ou por ver nele um futuro promissor, ou pelos resultados apresentados ou por simples simpatia.
Alguns desses subordinados prestigiados assumem, por conta própria, o papel de chefe substituto, não raramente despertando antipatia dos colegas. Você não fez isso, ainda bem.
Mas o cargo virtual que você desempenhava deixou de existir. E o melhor que você pode fazer agora é se concentrar em suas tarefas e deixar claro à nova gestora que você entende a sua posição e que estará à disposição para o que ela precisar.
Se você se deu tão bem com a anterior, nada impede que se dê ainda melhor com a atual.
Max Gehringer, para CBN.
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