Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 05/12/2014, sobre o "marido de aluguel".
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Marido de aluguel' deve ser paciente e diplomático
Um ouvinte escreve: "Em quatro anos, passei por seis empresas. Em nenhuma delas consegui me adaptar, de minha parte, por ser muito rígido, e da parte das empresas, por falta de organização. Além disso, não consigo me focar no trabalho porque fico me perguntando: por que estou enriquecendo alguém e continuo ganhando pouco? No fundo, quero ter a minha própria empresa e me interessei por um novo mercado chamado 'marido de aluguel'. O que você me diria?"
Eu diria que o conceito é ótimo, o marketing foi melhor ainda e trabalho é o que não irá faltar.
Começou na Inglaterra, pelo que sei, com o "Rent-a-husband", em que um profissional hábil, como pedreiro, encanador, desentupidor, eletricista e pintor, oferecia seus serviços a casais em que o marido não sabia ou não queria executar esses reparos domésticos.
O marketing está no nome. No Brasil, isso se chamava "fazer bico". Mas "marido de aluguel" soa muito melhor.
Para começar no ramo, você teria que possuir as habilidades descritas e mais uma: a de ser muito paciente e diplomático com as pessoas que contratarem os seus serviços. Considerando-se o histórico que você descreveu, talvez esse seja o seu ponto nevrálgico.
Ou então você pode abrir uma empresa e contratar profissionais para executar os trabalhos. E aí você ficaria somente na administração. Nesse caso, a dificuldade estaria em encontrar bons técnicos por salários acessíveis.
Em resumo, a ideia é boa, para você e para qualquer ouvinte que seja multi-tarefa, eficiente e simpático no trato com as pessoas.
Max Gehringer, para CBN.
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