Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 28/07/2009, com um divertido vocabulário de insultos aplicáveis à chefia, que pode ser usado para classificar o seu chefe.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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A classificação dos chefes
"Não sei definir bem se meu chefe é um banana ou um beócio", escreve um ouvinte bastante irritado com certas atitudes do superior imediato dele.
Vou tentar ajudar através de um pequeno vocabulário de insultos, aplicáveis à chefia.
Se o chefe aparenta ter QI baixo e uma expressão meio debilóide, denotando que mesmo as situações mais simples requerem um enorme esforço para que ele possa entendê-las, ele é um cretino. A origem da palavra é o retardamento mental.
Se o chefe escuta, mas se mostra fraco e sem vontade de levar os problemas adiante, ou fica procrastinando indefinidamente uma decisão, ele é um imbecil. A origem da palavra é a fragilidade.
Se ele fica trancado na sala, não se envolve em nada e não quer nem escutar os problemas dos subordinados, ele é um idiota. A origem da palavra é a omissão.
Se ele está por fora das novidades, não sabe usar um computador, nem acessar mensagens no celular, ele é um beócio. A origem da palavra é o atraso, que os cidadãos da culta Atenas atribuiam ao povo rude da região da Beócia.
Um pouquinho pior que o beócio é o ignorante, aquele que até sabe que as novidades existem, mas fica repetindo que elas não fazem falta alguma para ele.
E se o chefe faz essa afirmação de modo grosseiro, desbocado e mal-educado, então ele pode ser classificado como estúpido, que é um ignorante ao quadrado.
Um insulto pouco utilizado, mas bastante sonoro, é pacóvio. Alguém que tem pavor de tomar uma decisão ou encarar um problema de frente. Pacóvio veio do termo tupi-guarani para banana, palavra que também tem o sentido figurado de pessoa acovardada ou sem iniciativa.
Espero que com essas explicações, o nosso irritado ouvinte tenha conseguido classificar adequadamente o chefe dele.
Só lembrando, para finalizar, que a palavra chefe veio de cabeça. Logo, caso decida verbalizar a sua irritação, o nosso ouvinte deverá levar em conta, antes de tudo, a sua própria importância orgânica. Se ele for um braço, talvez possa contestar; se for um dedo, poderá arguir; e se for uma unha, poderá no máximo, coçar a cabeça.
Max Gehringer, para CBN.
3 comentários:
quando meu chefe for tudo isso junto ele é o que?
aí ele é foda.
Minha chefe é só fiadaputa.
NO péssimo sentido da palavra.
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