Meus sonhos
Meus sonhos que voaram em vão,
Tão perto, tão longe de seus destinos,
Como cometas voltaram então,
Ao meu peito como desatinos.
Libertei-os de suas correntes sem cor,
Cresceram e multiplicaram-se assim,
Uns amando, outros com dor,
Voaram longe, bem longe de mim.
Não se tornaram o que imaginei,
Para sonhos, não há lei,
Se há, eu não sei...
E acertam-me como tiros no peito,
Afinal, no mundo o que há de perfeito
Além de nossos sonhos e seus feitos?
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