Bem, aos poucos vou fazendo como os acrósticos, copiando o conteúdo do meu antiiiiigo sitezinho para cá.
Aqui vai o primeiro poema:
Selvagem
A fera agita-se em meu peito,
Quebra a jaula da programação.
Moral, ética, educação, respeito,
Ah!, é somente meu animal que dá vazão.
Olhos fixos, mira, a saliva escorrendo,
Te encontro e não seguro meu tesão.
Te ataco, te agarro, vou te mordendo,
Percorro-te; nada segura minha mão.
Meus dentes cravam-se no teu pescoço,
Dizes, gritas algo? Não sei...
É a fera, o instinto, não o bom moço,
Tu és a minha caça que predei...
Minhas garras arrancam tua pele falsa,
Enfim, a carne viva e pulsando.
Não despedaça-se apenas jeans a calça,
Mas tudo aos poucos vai se revelando.
Aposso-me do alimento de tua prole,
Minha boca onde de teus futuros filhotes.
Tua essência minha garganta engole,
É minha, a tua vida e tua morte.
Minha boca grudada na tua,
E tu és uma fera selvagem também.
Despida da civilização, toda nua,
Quem pode escapar desta fera é ninguém.
Arranha-me. Tem garras afiadas.
Geme, grunhe, rosna e também grita.
Mas é minha fera que tem tua entrada,
Nisto tu tremes e se agita.
Ataco-te mais forte, mais rápido,
Minhas presas te possuem inteira.
Este animal é muito mais ávido,
Tu não tem mais porteiras.
Saciada esta minha fera,
Vejo-te e aprecio-te como és.
Vejo também tudo que é e não era,
Tu, fera, saciada, de boa moça ao invés.
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