Áudio original disponível no site da CBN (link aqui).
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Networking, a rede de relacionamentos profissionais
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Muitas mensagens que recebi esse ano reclamavam da necessidade de se conhecer alguém, para conseguir um bom emprego. Essa rede de relacionamentos profissionais pode ter vários nomes, mas em empresas é usado um nome inglês: networking.
O conceito em si precede a própria humanidade. Raríssimos animais pré-históricos tinham tamanho, força e velocidade para caçar e se defender sozinhos. Por isso, se organizavam em bandos, para o ataque e para a defesa. A sobrevivência de um, dependia de todos.
As cobras foram exceções: não colaboravam entre si, não repartiam o alimento, não tinham um plano estratégico grupal e não raramente, uma comia a outra. Não por acaso, a cobra tornou-se símbolo do animal em que nunca se deve confiar. Adão e Eva que o digam.
Quando começaram a usar o cérebro, os primitivos seres humanos incorporaram a seus hábitos, a força do grupo. Primeiro, formando alianças para preservar seus domínios, ou para extendê-los às custas dos mais fracos. E depois, criando instituições formais, para compartilhar interesses comuns.
Esse mesmo princípio essencial, um ajuda quando o outro precisa, e é ajudado pelo outro quando precisar, pode hoje ser encontrado nas torcidas organizadas dos times de futebol, nas associações de amigos de bairro, nos condôminos de um edfício, ou no orkut. A diferença está na relativa democratização de alguns desses grupos.
No início, eles eram comunidades de iguais. Para entrar, era necessária a referência de um dos membros e a aprovação formal de todos os outros. E só era aprovado quem podia contribuir com seu dinheiro, ou com o seu prestígio, ou com o poder do cargo que ocupasse. Portanto, eram instituições fechadas.
Considerando tudo isso, o moderno networking é um salto quântico. Cada profissional pode fazer parte de grupos de relacionamento de outros profissionais, mas é, ao mesmo tempo, senhor de sua própria rede de contatos.
E o modo de administrar essa rede faz a diferença entre conseguir, ou não, um objetivo. Como os dinossauros já sabiam, há milhões de anos.
Max Gehringer, para CBN.
5 comentários:
Os grifos são seus???
é ter o famosíssimo QI, né... antes importante só em algumas profissões, mas parece que hoje em dia o conceito está realmente disseminado.
Dica do dia: vc podia aproveitar o marasmo do natal para explicar o funcionamento das casas de massagem, néah??? tipo... eu vou continuar cobrando, ahuahuahuahuahuhuahuahua
Sim, os grifos são meus.
E o marasmo do natal eu estou aproveitando jogando, hauhauhau.
Max guériguéri meu cu.
Beujundas e feliz ano novo, que lindo ¬¬
Eu acho que esse comentário foi feito com alto grau etílico.
Não posso ser sincera que sou chamada de bêbada? Que injutiça!
Foi só dois goles ¬¬
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