Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Coloque no currículo a função que você realmente executa
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"Na empresa em que trabalho", relata um ouvinte, "o organograma tem bem poucas camadas. Por isso as funções que executamos com o tempo vão deixando de bater com aquelas que constam na carteira profissional. A empresa prefere registrar quem é admitido com nomenclatura genérica, como auxiliar ou assistente, e esses nomes permanecem durante anos, só mudando quando alguém é promovido a um cargo de chefia. A minha pergunta é: como eu explico essa situação em um currículo?"
Não explique. Coloque no currículo a função que você realmente executa, e faça uma descrição bem sucinta de suas responsabilidades.
E nem é preciso citar a função que consta em sua carteira profissional. Você poderá abordar essa situação estranha em uma eventual entrevista de emprego, e aí sim, esclarecer que você é, por exemplo, um analista de sistema embora em sua carteira profissional conste que você é um auxiliar administrativo.
Também é conveniente você levar para as entrevistas amostras do seu trabalho, como projetos ou cópias de memorandos ou e-mails que você enviou ou recebeu.
Eu não sei qual é o motivo que leva a sua empresa a proceder como ela procede. Mas uma outra empresa irá contratá-lo, ou não, pelo seu histórico profissional e não por uma anotação antiga em sua carteira profissional.
Tome apenas o cuidado de não exagerar na descrição do que você realmente faz, porque esse é um dos erros mais comuns em elaboração de currículos.
Max Gehringer, para CBN.
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