Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Recuso convites para festas e quem aceita é promovido'
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Um ouvinte escreve: "Estou há seis meses em uma empresa na qual o relacionamento fora do expediente parece ser tão importante, ou até mais, do que o desempenho. O pessoal do meu setor estica o relacionamento profissional para o convívio social, saindo para jantar juntos e visitando a casa um do outro.
No meu caso, eu acho que família nada tem a ver com empresa, e por isso recuso convites para festas, jantares e encontros. Só que já percebi que as oportunidades de promoção sempre acabam beneficiando os mais amigos, e não os mais produtivos. Há alguma maneira de eu manter minhas convicções pessoais sem ver minha carreira ser prejudicada por elas?"
Para começar, eu lhe diria que a sua contratação não foi bem conduzida. Se o espírito da empresa é o do congraçamento frequente entre funcionários fora do horário de trabalho, isso deveria ter lhe sido claramente dito no processo de seleção, para que você pudesse decidir se estaria disposto a aderir.
Em outras palavras, a empresa não está errada, mas você está na empresa errada, pelo menos enquanto continuar a ter convicções que contrariem a cultura vigente.
Eu lhe diria que você tem duas opções. Ou mostrar resultados muito acima da média, que o tornem impossível de ser ignorado numa eventual promoção, ou procurar uma empresa mais adequada aos seus princípios. A boa notícia é que a maioria delas não impõe, nem incentiva, essa convivência social forçada.
Max Gehringer, para CBN.
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