Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Meu subordinado mais antigo se mostra insatisfeito e chega atrasado'

Escreve um ouvinte: "Sou gerente de uma equipe de vendas e uma vez por mês faço avaliações individuais dos meus subordinados. Em consequência da crise, essas avaliações têm sido cada vez mais penosas, porque quando cobro resultados, recebo a mesma resposta: a de que o mercado está parado.
De modo geral, noto que todos estão tentando fazer o possível para conseguir atingir as metas, exceto um deles, o mais antigo de casa. A cada avaliação, ele se mostra mais insatisfeito, seus resultados só pioram e ultimamente ele tem chegado atrasado ao trabalho com certa frequência. Como é um formador de opinião, a atitude dele está influindo no ânimo dos demais. Qual a maneira mais adequada de eu conduzir esse assunto?"
Bom, os atrasos podem indicar uma de três coisas: ou ele está com algum problema pessoal, ou está procurando outro emprego, ou está lhe dando motivos para dispensá-lo, para que ele possa receber a multa do fundo de garantia. Cabe a você descobrir qual é o real motivo.
Na próxima conversa, pergunte a ele se há alguma coisa que você possa fazer para que ele volte a mostrar a mesma disposição dos tempos pré-crise. Se a resposta dele for vaga, enfatize que a última coisa que você gostaria de fazer seria dispensá-lo, mas que será obrigado a tomar essa medida se ele não voltar, pelo menos, a influenciar positivamente os colegas.
Será uma conversa muito chata. Mas não há como você escapar dessa responsabilidade.
Max Gehringer, para CBN.
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