Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Minha empresa se recusou a me dar auxílio financeiro para pós-graduação'

Uma ouvinte escreve: "Trabalho em uma empresa faz cinco anos. O bom tratamento que recebi durante esse tempo, assim como os resultados que apresentei, me deixaram com a impressão de que eu poderia pleitear um auxílio para fazer uma pós-graduação.
Pleiteei e o meu superior me respondeu que não era política da empresa pagar cursos. O gestor de recursos humanos me repetiu esse mesmo argumento e adicionou uma razão esdrúxula: 'Se pagarmos para um, vamos ter que pagar para todos', ele me disse. Como devo entender essa recusa?"
Começando pelo modo mais evidente, você está em uma empresa pouco preocupada com a valorização dos funcionários. Mas há outra razão e essa é mais recente.
Nos últimos dez anos, mudar de emprego virou rotina. Muitas empresas que pagavam cursos perceberam que os beneficiados não se preocupavam em trocar de emprego ao concluir o curso pago, ou mesmo antes de terminá-lo.
Algumas empresas tentaram impedir essa revoada, impondo aos beneficiados a assinatura de um documento, em que eles se comprometiam a permanecer na empresa por um tempo após o curso. Mas esse documento não tem valor legal. O empregado pode pedir a conta quando quiser.
Não sei em que situação a sua empresa se enquadra, mas se fosse você, eu não interpretaria a recusa como um sinal de que você não é importante. Apenas há uma política em vigor, que o gestor de recursos humanos poderia ter lhe explicado de maneira menos áspera.
Max Gehringer, para CBN.
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