2015-05-17

'Estou concorrendo a uma vaga de gestor, mas nunca liderei equipes' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 15/05/2015, com uma ouvinte que vai fazer uma entrevista de emprego para um cargo de liderança, mas nunca chefiou equipes antes.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Estou concorrendo a uma vaga de gestor, mas nunca liderei equipes'

entrevista de emprego

Uma ouvinte escreve: "Fui selecionada para um processo em uma empresa que está contratando uma gestora para um departamento. O problema é que nunca exerci um cargo de liderança e me sinto insegura. Tenho receio de que o entrevistador me faça perguntas que não saberei responder por falta de experiência prática. O que você me recomendaria?"

Bom, um recrutador, amigo meu, me disse que a maioria dos candidatos chega em entrevistas preparada para responder a uma grande pergunta, uma daquelas de tirar o sono e o apetite durante três dias. Só que o entrevistador não faz essa temida pergunta porque não acha que ela seja necessária. E isso só apavora ainda mais o candidato, que vai se mostrando crescentemente nervoso e preocupado, esperando pela fatídica pergunta que não será feita.

Acredito que esse possa ser o seu caso. Ao ser selecionada para o processo, a empresa já viu em seu currículo que você nunca liderou equipes, mas a convocou assim mesmo. O que isso significa? Que para a empresa, a experiência anterior não é vital. Você deve ter outras coisas em seu currículo que a empresa considerou suficientes para lhe oferecer o cargo.

E se, porventura, a pergunta surgir, não faça nenhum gesto que denote preocupação. Apenas responda que você não vê problema nisso, que todo mundo que hoje é chefe, teve que passar por essa mesma experiência algum dia. Só isso. Não estique o tema. Se o entrevistador quiser saber algo mais, ele lhe perguntará.

Lembre-se que o que preocupa o candidato nem sempre é o que preocupa a empresa.

Max Gehringer, para CBN.


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