Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Proibir uso de smartphones no trabalho pode ser regresso para a empresa
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Um ouvinte escreve: "Nosso chefe nos proibiu de acessar, durante o expediente, mensagens particulares em nossos smartphones, ou na definição obtusa dele, essa bobageira de celular. Tenho certeza de que acessar mensagens e aplicativos não atrapalha em nada o serviço. E acho que o meu chefe tem raiva de quem acessa porque ele nem deve saber como acessar. Ele pode tomar essa medida extrema?"
A resposta imediata seria sim, ele pode. Durante o expediente espera-se que os funcionários se concentrem nas tarefas a serem feitas e só parem se for mesmo necessário. Isso é o que está claro ou implícito em qualquer contrato de trabalho.
Mas eu concordo com você. A tecnologia digital provocou uma transformação súbita no mundo e quem vem de uma era anterior, em que retroprojetor era sinônimo de avanço tecnológico, pode se sentir incomodado por não ter acompanhado a evolução dos últimos 10 ou 15 anos. Daí, quando um chefe decide proibir algo por desconhecimento e não por convicção, a empresa regride.
O que eu poderia lhe sugerir é mostrar a seu chefe que a sua produtividade aumenta em vez de diminuir se você usar uma fração do seu tempo para consultar o seu inocente smartphone. Você pode até mostrar a ele aplicativos que possam contribuir para a melhoria do trabalho.
Mas no momento eu sugiro que você acate a determinação dada. Falar com o chefe agora, no calor da disputa, só iria gerar confronto. Daqui a um mês, quem sabe, poderá gerar concordância.
Max Gehringer, para CBN.
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