Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 07/11/2017, com uma ouvinte responsável por recursos humanos que não consegue preencher as vagas com bons candidatos.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Área de recursos humanos deve levar em consideração outros aspectos além do financeiro
Uma ouvinte escreve: "Sou responsável por recursos humanos de uma indústria em uma cidade do interior do país, onde a cultura é de falta de compromisso com o trabalho. A única meta parece ser a de ter carteira assinada e mais nada. Em função disso, não tenho conseguido preencher vagas, devido ao baixo nível dos candidatos que se apresentam. Sinto-me frustrada e não sei o que fazer, já que meus superiores me cobram para trazer gente de bom nível."
Bom, permita-me perguntar: quando você vai a uma farmácia, loja ou mercado, só encontra atendentes desanimados e desinteressados?
Se não for assim, e acredito que não seja, existem outras questões que você, como recursos humanos, precisa considerar. Em sua empresa os salários são atrativos? Ela proporciona treinamento? Existem metas com premiação para os mais eficientes?
Você considerou fazer uma pesquisa de clima interno para entender por que só candidatos com baixa qualificação se apresentam em processos de seleção? Isso porque, muitas vezes, empregados insatisfeitos espalham pela cidade que a empresa não é o melhor lugar para se trabalhar.
Eu não conheço nenhuma cidade, em qualquer lugar do Brasil, que viva simplesmente da inércia. A sua tem empreendedores, como todas têm. E tem também jovens ambiciosos, como todas têm.
Em minha opinião, você precisa ir mais fundo para entender o que faz uma vaga em sua empresa ser tão pouco apreciada.
Max Gehringer, para CBN.
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