Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Estou com dificuldades para preencher vagas que requerem recém-formados para trabalhos administrativos'
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"Sou selecionador de pessoal em uma empresa de grande porte", escreve um ouvinte. "Venho encontrando dificuldades para preencher vagas que requerem jovens recém-formados para trabalhos administrativos. Não vejo, na maioria dos candidatos, coisas elementares como determinação, interesse, disposição e outros fatores que até bem pouco tempo, eram parte do enxoval de qualquer pretendente a um emprego.
O resultado é que antes eu precisava avaliar não mais que cinco candidatos para achar um que fosse bom. E agora essa proporção está beirando vinte por um. Mesmo assim, metade dos que são admitidos deixam o emprego antes de completar um ano.
Antes eu me deparava com candidatos interessados em saber o que poderiam fazer pela empresa. E agora, a maioria já pergunta na entrevista, o que a empresa vai fazer por eles. Desculpe o desabafo, mas essa situação está cada vez mais preocupante."
Bom, de fato, esta geração é bem diferente de todas as anteriores. Ela nasceu e cresceu cercada por tecnologia, por redes sociais, por interação, pela disponibilidade fácil de informações e pela rapidez. E por isso espera encontrar a continuidade de tudo isso no trabalho.
Como você ponderou, a proporção saltou de um em cinco para um em vinte. E eu me arriscaria a dizer que, daqui a cinco anos, será de um em cem. O que os números estão mostrando é que as empresas precisam tentar entender e se adaptar a esse novo perfil de jovens, em vez de simplesmente continuar insistindo em contratar hoje o funcionário padrão de ontem.
Max Gehringer, para CBN.
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