Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Fui contratado por meio de networking e sinto que não fui bem aceito pelos colegas'
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Um ouvinte escreve: "Eu tenho uma coisa que você sempre comenta, que é um bom networking. Entrei em uma empresa por indicação direta do diretor, que é amigo do meu pai, sem precisar passar por testes ou entrevistas, e com um salário igual aos dos empregados mais antigos. Acontece que não fui bem aceito pelos colegas. Ouço insinuações de que sou protegido e sinto que alguns até evitam conversar comigo por desconfiarem que fui colocado no setor para vigiá-los, o que não é verdade. O resultado é que fico meio perdido porque ninguém me ajuda e ninguém aceita a minha ajuda quando eu a ofereço. Tento ignorar tudo isso, mas está difícil. O que você me recomenda?"
Bom, vamos lá. Você conquistou o emprego através do networking, o que não é nada condenável. Mas, para se manter empregado, precisará demonstrar uma listinha de habilidades pessoais, como bom humor, camaradagem, simpatia e principalmente humildade.
Eu me arriscaria a dizer que, já em seus primeiros dias de trabalho, você pode, mesmo sem querer, ter passado a impressão de que é amigo do rei e que isso já deveria ser suficiente para que todos os respeitassem. Lamento dizer-lhe que isso não irá acontecer. A não ser que você mostre que trabalha tanto quanto os que mais trabalham, produza o mesmo que os mais produtivos, e aí será respeitado por suas qualidades, e não pelo poder de quem o indicou.
Em resumo, o networking é uma grande ferramenta para se conseguir um emprego. Mas deve ser sempre visto como um ponto de partida, e não como uma linha de chegada.
Max Gehringer, para CBN.
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