Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 23/05/2017, com um ouvinte que levou uma bronca por não ter entregue um relatório no prazo estipulado e quer saber se isso pode ser considerado assédio moral.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Bronca pode ser considerado assédio moral?'
Um ouvinte escreve e a mensagem dele é longa, mas basicamente ele levou uma bronca do superior hierárquico por não ter entregue um relatório dentro do prazo estipulado. E quer saber se:
1 - Sofreu assédio moral?
2 - A quem deve reportar o fato?
3 - O que pode ser feito para evitar que tal grosseria se repita?
Começando pela terceira indagação, a dita grosseria não se repetirá se os prazos forem cumpridos. Quanto à primeira, a do assédio moral, ela somente pode vir a se tornar um fato se as broncas forem ofensivas e repetitivas. E quanto à segunda, a quem reclamar, existe um setor próprio para isso nas empresas, que é a área de recursos humanos.
O que posso deduzir da mensagem é que o ouvinte não vem sendo sistematicamente perseguido ou ofendido, porque se esse fosse o caso, ele o teria relatado.
O que posso dizer é: calma, gente! O mercado de trabalho melhorou em termos de tratamento e precisa continuar melhorando, mas não se tornou e nem vai se tornar uma utopia em que um superior hierárquico não pode repreender um subordinado que deixa de cumprir o prazo.
Existem empresas que não tratam os seus funcionários com o devido respeito? Sim. Existem chefes sem-noção? Sim. Mas isso não ocorre o tempo todo, em todo lugar e em qualquer situação.
Reclamar é um direito que deve ser exercido, mas é preciso saber separar um instante de irritação de uma ação contínua, constante e abusiva.
Max Gehringer, para CBN.
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