Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 18/12/2013, com um ouvinte que está em dúvida sobre o que agrega mais à carreira: começar a trabalhar ou fazer um intercâmbio?
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Devo começar a trabalhar ou faço um intercâmbio?'
Um ouvinte escreve: "Estou para fechar um contrato para um intercâmbio de um ano no exterior. Mas, ao mesmo tempo, estou participando de um processo seletivo em uma das maiores empresas do meu estado. É um emprego que muita gente gostaria de conseguir e que eu talvez consiga. Cheguei à última fase e somos apenas quatro candidatos para duas vagas. A minha dúvida é: caso eu seja selecionado, o que agregará mais à minha carreira: começar a trabalhar ou fazer o intercâmbio?"
Nem tenha dúvida: começar a trabalhar. Um intercâmbio é positivo em muitos aspectos, como já expliquei em comentários anteriores (leia aqui e aqui). Mas trocá-lo por uma oportunidade concreta de emprego, uma que talvez não apareça outra igual, seria, com o perdão da palavra, uma insanidade profissional.
Além disso, se a resposta da empresa não vier antes da data de fechamento do contrato para o intercâmbio, você encontrará outro intercâmbio porque a oferta é cada vez maior. Esse é um sonho de muitos jovens e por isso o mercado só cresce. Porém, um bom emprego em uma empresa de prestígio é um sonho ainda maior.
Você provavelmente está pensando que se não fizer o intercâmbio agora, talvez não faça mais, porque o trabalho não lhe permitirá fazê-lo. Isso de fato pode ocorrer. Mas um dos propósitos do intercâmbio é o de poder agregar ao currículo uma experiência que poderá convencer uma boa empresa a contratá-lo. E isso você já está conseguindo sem o intercâmbio.
Max Gehringer, para CBN.
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