Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 24/12/2013, com um ouvinte que trabalha no setor de logística no período noturno e quer ir para o turno diurno, onde há mais oportunidades de carreira.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Quero ir para o turno diurno, mas não há vagas. Devo procurar outro emprego?'
Um ouvinte escreve: "Trabalho no turno da noite no setor de logística, na parte operacional. Estou me formando em Gestão de Logística e terminando um curso de inglês. E já cansei de pedir a meu supervisor uma transferência para o turno diurno, porque todos os que são promovidos trabalham de dia. Meu supervisor me respondeu que no momento não é possível me transferir, porque não há vagas de dia. E pergunto se devo continuar insistindo ou procurar outro lugar para trabalhar?"
Vamos lá. Existem profissionais que preferem o turno noturno, porque nele a aporrinhação é menor. Mas a noite não faz bem para quem tem ambições imediatas na carreira, como você. Há uma velha frase que diz: "De dia, todos os santos estão no altar": o presidente, os diretores, os gerentes e todos os querubins dos órgãos de apoio. As reuniões importantes acontecem de dia e todas as decisões estratégicas são tomadas de dia.
O turno da noite é muito importante, mas é limitado ao trabalho operacional, como o que você executa. O seu supervisor não defende a sua causa com mais veemência porque ele sabe que é difícil encontrar bons profissionais que se disponham a trabalhar somente a noite.
Por isso, minha sugestão é: peça uma transferência para qualquer setor no turno diurno, mesmo que seja em outra área ou em outra função. Assim, você poderá ser notado por quem decide. E há bem mais gente que decide trabalhando de dia. Se a transferência lhe for negada, parta para o plano B: comece a procurar outro emprego, não necessariamente no setor de logística, mas em uma empresa forte em logística.
Max Gehringer, para CBN.
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