Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Crise econômica exige concessões
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Uma ouvinte escreve: "Faz alguns meses fui demitida de uma ótima empresa, bastante moderna, que se preocupava com o bem-estar dos empregados, mas que infelizmente teve problemas com a crise e precisou fazer uma redução de quadro. Consegui um novo emprego em uma empresa menor, mas sinto dizer: o aspecto dela deixa muito a desejar.
A anterior tinha móveis novos, computadores com tecnologia recente, amplas janelas para permitir a entrada de claridade e por aí vai. O ambiente atual é o contrário, até a tinta da parede já está gasta. Talvez o pessoal aqui nem perceba isso, por já ter se acostumado, mas eu me sinto até meio claustrofóbica. Posso sugerir que a direção considere essa questão?"
Poder, você pode, mas permita-me tentar mostrar-lhe um outro lado dessa questão. A sua empresa anterior fez belos investimentos no ambiente, mas teve que dispensar você numa crise. Isso significa falta de dinheiro em caixa para manter os pagamentos em dia. A empresa atual não gastou nada para melhorar o ambiente e os equipamentos, mas teve condições de lhe oferecer um emprego.
Uma dedução que se pode extrair é a da aplicação dos recursos disponíveis: onde o dinheiro é gasto e com que finalidade. Há empresas, e a sua atual pode ser uma delas, que operam nos períodos de fartura como se estivessem em crise. E quando uma crise realmente aparece, elas estão preparadas para conservar aquilo que o empregado mais precisa: o emprego.
Max Gehringer, para CBN.
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