Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 20/07/2017, sobre avaliações 360.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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No ambiente de trabalho, é melhor fazer comentários presencialmente
Um ouvinte escreve: "Minha empresa está implantando um processo de avaliação chamado 360. Pelo que entendi, todo mundo avalia todo mundo. E no meu caso, vou poder dizer o que realmente penso do meu superior. É isso mesmo ou estou boiando?"
É isso mesmo. Cada empregado, qualquer que seja sua posição na hierarquia, será avaliado pelo chefe direto, por colegas do mesmo setor e pelos subordinados, caso os tenha.
O resumo é que você, além de avaliar o chefe e os colegas, também saberá como é visto por eles e descobrirá que o modo como os outros vêem você não é exatamente o modo como você se vê.
Quanto a dizer o que você realmente pensa do seu superior, nem é preciso que um processo de avaliação seja implantado para isso. Peça a ele um minuto e externe as suas opiniões. Digo-lhe isso porque, embora a avaliação 360 pareça ser secreta, na verdade não é. Os avaliados, de um modo ou outro, descobrirão quem os avaliou. Portanto é melhor dizer algo olhando no olho e podendo ponderar o que vai ser dito do que escrever e depois ficar pensando se deveria mesmo ter escrito.
Em minha opinião, a avaliação dos colegas é a mais importante, caso eles sejam sinceros.
Permita-me também dizer-lhe que a avaliação 360, embora sua empresa a esteja adotando agora, já é usada há mais de 20 anos. E ela começa a funcionar, de fato, a partir do segundo ano, após o primeiro ano ter mostrado que consequências práticas as diversas avaliações iniciais tiveram.
Max Gehringer, para CBN.
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