Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 26/07/2017, sobre qual o tipo de linguagem e vocabulário usar em uma entrevista de emprego.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Em entrevistas de emprego, é melhor manter um vocabulário informal
Uma ouvinte escreve: "Em uma entrevista, devo utilizar palavras e expressões que não fazem parte da minha linguagem habitual, mas que aparecem em artigos sobre empresas?"
Boa pergunta. Evidentemente, em entrevistas você deve evitar uma linguagem excessivamente coloquial e o uso de gírias é totalmente desaconselhável. Você está discutindo a sua carreira e não um passeio de fim de semana.
Por outro lado, se você lá pelas tantas mencionar, por exemplo, "a especificidade da complexidade inter-relacional recíproca", é bem provável que o entrevistador desate a rir.
Mas há alguns termos que você deve usar, porque, embora eles não façam parte da sua linguagem cotidiana, são amplamente usados nas conversas em empresas. Alguns exemplos são produtividade, responsabilidade social, indicadores de eficiência, objetivos de curto prazo e por aí vai.
Como você mencionou, eles são encontráveis em textos corporativos. O cuidado que você deve tomar é o de encaixá-los em uma frase entre duas palavras de uso comum, para que a conversa não descambe para a afetação.
E se houver uma palavra simples que possa transmitir o seu pensamento tão claramente quanto uma complicada, prefira sempre a simplicidade. Caso contrário, seria o mesmo que chamar "sapato" de "objeto para acomodação da extensão horizontal dos membros inferiores". Não está errado, mas quem é que aguentaria trabalhar com alguém que fala desse jeito?
Max Gehringer, para CBN.
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