Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 18/12/2012, com um sarcástico comunicado fictício (ou não) de uma empresa para seus colaboradores acerca da chegada do fim do mundo na próxima sexta-feira, 21 de dezembro de 2012. A propósito, este comunicado é uma reciclagem de outro já feito pelo Max em 2008: Comunicação interna nº 928 - Mensagem do fim do mundo.
Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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O fim do mundo
Comunicado geral da alta direção para todos os funcionários:
Prezados colaboradores,
Conforme vem sendo amplamente divulgado pela mídia, na próxima sexta-feira, às 14 horas e 22 minutos, acabará o mundo. Dada a significância do fato, solicitamos a cooperação de todos no sentido de observar as seguintes medidas:
Primeira: por liberalidade da empresa, os funcionários serão dispensados ao meio-dia, sem necessidade de compensação das horas concedidas.
Segunda: embora a hecatombe seja de interesse geral e coletivo, solicitamos que nossos colaboradores evitem demonstrações explícitas de pânico, como chorar copiosamente em seus postos de trabalho ou ficar gritando pelos corredores, como vem ocorrendo cada vez com mais frequência. Se tal fato vier a se repetir, a direção se reserva o direito de suspender o intervalo para o cafezinho.
Terceira: embora concorde com o argumento de que tudo será carbonizado de qualquer jeito, a direção decidiu manter a proibição ao tabagismo em todas as dependências da firma.
Quarta: a tradicional comemoração do amigo secreto está confirmada para as 11 horas da manhã da sexta-feira. Recomendamos evitar a compra de presentes que sejam inflamáveis.
Quinta: já está em vigor a nossa nova campanha motivacional, cujo tema é sustentabilidade pela eternidade. Na quinta-feira, às 17 horas, haverá uma palestra sobre qualidade de vida em estado gasoso.
E sexta: em função da inevitabilidade da situação, a direção se declara propensa a concordar com aqueles engraçadinhos que viviam repetindo que trabalhar nesta empresa era o fim do mundo.
Max Gehringer, para CBN.
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