Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 21/08/2017, com um ouvinte que está procurando um emprego e ao mesmo tempo pagando uma viagem de férias para daqui a seis meses.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Férias só podem ser tiradas a partir de um ano de trabalho
Um ouvinte escreve: "Estou me candidatando a empregos, mas já tenho férias agendadas e pagas a prestação para daqui a seis meses. Devo dizer isso nas entrevistas?"
Bom, se você disser, provavelmente não conseguirá o emprego. Mas se não disser, você ficará sem as férias.
O fato de você tê-las agendado e estar pagando por elas nada tem a ver com uma empresa. A lei trabalhista estipula que o período em que as férias serão gozadas é determinado pela empresa.
Ou seja, férias não são estabelecidas de comum acordo e nem são marcadas segundo o desejo do funcionário. Não sei se isso é justo, mas é a lei.
Se você for contratado agora por uma empresa e daqui a seis meses disser que vai sair de férias, a resposta provavelmente será negativa, uma vez que você sequer completou o período mínimo de trabalho para ter direito a aquisição das primeiras férias.
Nesse caso, você deverá pedir a conta caso decida fazer a viagem já paga ou permanecer no emprego e perder o valor que não possa ser reembolsado pela agência de viagens.
Nenhuma das duas situações funciona a seu favor. E ainda há uma terceira: se você conseguir um emprego e pedir a conta em poucos meses para viajar, terá alguma dificuldade para explicar isso em futuras entrevistas.
Caso você consiga passar alguns meses sem emprego, essa seria a melhor opção. Se precisa trabalhar de imediato, você terá que decidir daqui a seis meses o que será mais importante: as férias ou o emprego.
Max Gehringer, para CBN.
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