Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Sugestões de funcionários devem ter como objetivo melhorar o desempenho da empresa
Um ouvinte escreve: "Um amigo meu trabalha em uma multinacional bastante conhecida. O gerente dele decidiu implantar um sistema que ele chamou de 'abertura'. Funciona assim: uma vez por semana, todos os funcionários arrastam suas cadeiras e formam um círculo. E quem quiser opinar, ou reclamar, está autorizado a fazê-lo. Podem ser coisas relacionadas à empresa, às tarefas que cada um executa ou mesmo sobre atitudes de colegas. Como meu amigo nunca viu nada parecido, ele está em dúvida sobre como agir."
Vamos lá. Algo me diz que esse seu amigo é você mesmo e você está sabiamente tentando se proteger. Mas tirando isso, a ideia em si não é ruim, desde que não descambe para uma sessão de recriminações.
A melhor maneira de começar é dando ideias que possam beneficiar a rotina e o ambiente de trabalho. Sair acusando um colega de, por exemplo, falar muito alto, somente iria gerar uma acusação de que você também tem seus defeitos e não se enxerga.
Por outro lado, o seu gerente estará fazendo uma avaliação de como cada subordinado entende o próprio papel na organização. Depois de um par dessas reuniões, ele já terá ouvido o suficiente para poder separar o grupo em três categorias: a dos que reclamam, a dos que dão sugestões inteligentes e plausíveis e a dos que não abrem a boca. E será dessa turma do meio, cujo foco será a empresa e não o próprio interesse, que sairão os futuros promovidos.
Max Gehringer, para CBN.
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