Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 27/09/2017, com uma ouvinte que trabalhou durante a graduação como vendedora direta e quer saber se coloca isso em seu currículo.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
/==========================================================================
Área de vendas leva mais em conta a experiência do candidato na hora da contratação
Uma ouvinte escreve: "Sou formada, mas quando ainda estava na faculdade, eu já me dedicava ao setor de vendas diretas, que me dava um rendimento aceitável e flexibilidade de horário. Agora, depois de quase três anos, gostaria de começar a trabalhar em uma empresa, com carteira assinada, porque cheguei à conclusão de que esse ramo de vendas diretas é mais uma atividade provisória do que propriamente uma carreira profissional. Devo colocar em meu currículo essa experiência que tive ou ela é mal vista pelos recrutadores?"
Bom, mal vista ela não é, mas é neutra: nem incomoda, nem desperta grande interesse. Porém, qualquer que tenha sido o curso em que você se graduou, a sua busca por um emprego deve começar pela área de vendas, a única que leva mais em conta a experiência prática do que a formação acadêmica.
Nesses três anos, você certamente adquiriu habilidades indispensáveis a um vendedor, como negociação, convencimento e prospecção de novos clientes. Enfatize isso em seu currículo e você muito provavelmente será chamada para entrevistas.
Mesmo que o seu interesse futuro não seja o de atuar na área de vendas, o primeiro passo seria ingressar nela em uma empresa que possa, mais tarde, lhe proporcionar uma transferência interna para o setor da sua formação.
E finalmente, compartilho de sua percepção de que o ramo de vendas diretas, também chamado marketing multinível, não é um carreira, mas apenas uma opção temporária e de curto prazo.
Max Gehringer, para CBN.
Nenhum comentário:
Postar um comentário