Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 14/09/2018, sobre os efeitos positivos de elogios no trabalho.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Aprenda a elogiar mesmo quando o elogio é dispensável
Uma ouvinte escreve: "Participo de uma reunião diária de operações, junto com colegas de outros setores. Quando vejo que um colega apresentou um dado incorreto, peço licença e corrijo a informação.
Minha intenção não é mostrar que sei mais que os outros, nada disso. Apenas tento colaborar para que dados incorretos não levem a conclusões incorretas.
Mas sinto que meus colegas ficam esperando que eu cometa algum deslize, para me criticar. E quando isso acontece, noto uma satisfação geral na sala, como se fosse uma vingança coletiva. O que você pode me dizer a respeito disso?"
Digo que você está falando com a pessoa certa. Eu também tinha, e acho que ainda tenho, essa mesma mania. E assim como você, igualmente tive colegas que levavam para o lado pessoal quando eram corrigidos.
Um dia, meu chefe me alertou sobre os malefícios desse defeito involuntário, de corrigir o próximo em coisas que não tinham importância.
E aí, meu chefe me deu um valioso conselho, que lhe repasso com prazer: "Aprenda a elogiar", ele me disse, "mesmo quando o elogio é dispensável".
Aprendi e funcionou. Depois que passei a fazer uma média de três elogios para cada correção, elas passaram a ser aceitas como intervenções bem intencionadas, e não mais como interrupções pedantes.
Sugiro que você também tente usar essa tática. Porque elogios pontuais têm esse efeito profilático de desarmar os beligerantes e deixá-los mais receptivos a escutar o que não gostariam.
Max Gehringer, para CBN.
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