Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 07/09/2018, com uma ouvinte que encontrou um diretor com quem já trabalhou, mas ele não a reconheceu.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Probabilidade de ser lembrado por um diretor com quem você trabalhou há três anos é remota
Uma ouvinte escreve: "Tive uma má surpresa um dia desses. Encontrei-me, por acaso, em um evento, com um diretor de uma empresa em que trabalhei. Eu trabalhava no setor dele, nós nos cumprimentávamos todos os dias e ele sabia meu nome.
Saí da empresa faz três anos e ele continuou nela. Mas quando fui conversar com ele no evento, ele não se lembrou de mim, mesmo quando relatei que trabalhamos no mesmo escritório durante dois anos.
Me senti esnobada e desdenhada por essa postura pedante. E pergunto se eu deveria escrever para ele e dizer tudo o que eu gostaria de ter dito na hora?"
Bom, permita-me citar dois dados sobre a memória de gente normal. Primeiro: quanto mais pessoas alguém conhece, menor será o percentual daquelas de que irá se recordar.
Segundo: quanto mais alto for o cargo de um profissional, maior será a possibilidade de ele se esquecer daqueles que não ocuparam funções diretamente subordinadas a ele.
Juntando as duas coisas, eu lhe diria que seria remota a probabilidade de você ser lembrada por um diretor com o qual trocou somente cumprimentos diários, e que já não vê faz três anos.
Portanto, ao encontrar alguém com quem você trabalhou já faz algum tempo, é recomendável começar dizendo o seu nome e em que circunstâncias conheceu a pessoa.
Dessa forma, você dá a ela tempo e informações, para que ela não seja apanhada de surpresa. E possa ser, ou parecer, mais receptiva do que o seu diretor foi.
Max Gehringer, para CBN.
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