Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 16/10/2018, com uma ouvinte que cobrou uma data para a resposta de uma entrevista de emprego e nunca recebeu a resposta.
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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O risco de cobrar uma resposta rápida do entrevistador no processo seletivo
Uma ouvinte escreve: "Participei de um processo seletivo e, ao final dele, eu disse ao entrevistador que precisava receber uma resposta, no máximo, até o dia seguinte, porque eu tinha uma outra proposta. Ele assegurou que levaria isso em consideração, mas não me deu nenhuma resposta, nem no dia seguinte, e nem nunca.
Eu tinha mesmo outro emprego em vista, mas que acabou não se concretizando. E no fim, fiquei sem nenhum dos dois. Minha dúvida é se ter sido sincera com o entrevistador foi um erro?"
Sim, foi. Só há uma situação que permite a um candidato a emprego estabelecer uma data-limite: é ele ser um especialista muito raro de ser encontrado no mercado.
Para vagas em que isso não ocorre, a empresa contratante usa o tempo que achar necessário para finalizar o processo.
No seu caso, pode ser que ainda houvesse candidatos a serem entrevistados, ou pode ser que você tenha ferido o orgulho do entrevistador ao dizer que, para você, tanto fazia trabalhar na empresa dele ou não outra.
Se ele estivesse muito pressionado para preencher a vaga e se você fosse a candidata perfeita, ele a contrataria no mesmo dia.
Como não foi o caso, permita-me lhe sugerir tratar cada entrevista que você fizer como se estivesse diante da empresa dos seus sonhos. Aprenda o que puder sobre ela e elogie tudo o que for possível elogiar.
Se um entrevistador se convencer de que a vaga é a sua maior aspiração profissional, você será contratada, na mesma hora.
Max Gehringer, para CBN.
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