Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 21/12/2017, com a sugestão de ler o Programa de Integridade, o manual de compliance da Controladoria Geral da União (CGU).
Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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Manual de compliance da CGU esclarece responsabilidade de gestores em corrupção
Gestores que participam de negociações e tomam decisões temerárias, naquela zona cinzenta que se situa entre as boas intenções e a desonestidade, podem ser processados e cumprirem pena, caso sejam condenados.
De todas as medidas impostas pela lei anti-corrupção, chancelada em março de 2015, essa talvez seja a mais assustadora, principalmente para gestores que possam estar em dúvida quanto a própria responsabilidade, uma vez que suas ações, pelo menos aparentemente, têm o aval da alta direção.
Para que essa impressão de segurança não venha a se transformar em decepção, a CGU (Controladoria Geral da União) publicou um manual de compliance para empresas privadas brasileiras, de qualquer porte.
Chamado de Programa de Integridade, o manul oferece informações, para que gestores entendam até onde vai a sua conivência com eventuais ações anti-éticas da empresa.
O Programa de Integridade da CGU lista cinco pilares sobre os quais o compliance se assenta, mas os pilares de número 2 a 5 são totalmente dependentes do pilar número 1: comprometimento e apoio da alta direção.
Os proprietários e os principais executivos da empresa precisam passar, em seus discursos e em suas ações, a garantia de que a empresa é ética e íntegra. Os empregados precisam ter canais de comunicação para dirimir dúvidas ou fazer denúncias.
Aos gestores que estão na parte de cima do organograma, mas não ainda no topo dele, e aos jovens que ambicionam atingir cargos de gestão, fica a sugestão de ler a íntegra do Programa de Integridade da CGU, disponível na internet, para se certificar de que o compliance está sendo levado a sério por suas empresas.
Max Gehringer, para CBN.
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