Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Candidato me perguntou de imediato salário oferecido para função'

Escreve uma ouvinte: "Sou recrutadora de uma empresa de médio porte. Entrevistar candidatos a emprego não costuma me trazer surpresas, mas de vez em quando, acontece uma. Esta semana, antes mesmo que eu começasse a falar, um candidato já me perguntou qual era o salário da função. Gostaria de saber como você reagiria se fosse o entrevistador."
Bom, eu responderia qual é o salário. Se houvesse uma faixa, eu mencionaria o valor mais baixo dela. Caso o candidato reagisse com uma expressão de quem não gostou do valor, eu encerraria a entrevista, para que nem ele, e nem eu, perdêssemos o nosso tempo.
E caso o candidato prosseguisse perguntando se o salário oferecido poderia ser renegociado, ou quais eram os benefícios adicionais, eu também encerraria a entrevista, porque se ela prosseguisse, haveria uma inversão de papéis.
Primeiro, um candidato precisa mostrar que merece a vaga, o que significa que você, e não ele, deve conduzir a entrevista.
Agora, se esse candidato é um prodígio, que foi convidado para ser entrevistado porque há informações suficientes de que ele é exatamente o que a empresa está buscando, aí a coisa muda de figura.
Porque, naquele momento, a empresa precisa mais dele, do que ele da empresa. E nesse caso, além de informar o salário, eu perguntaria ao candidato se a cadeira está confortável e se ele aceita um café.
Max Gehringer, para CBN.
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